Diferente do que a maioria das pessoas pensam, a epilepsia não é uma doença única. É um grupo de doenças que tem como principal característica a presença de crises convulsivas recorrentes.

A convulsão, ou crise convulsiva, é o resultado de uma atividade elétrica anormal no cérebro. A forma mais conhecida e mais grave é a convulsão tônico-clônica generalizada, em que ocorrem contrações musculares involuntárias por todo o corpo com perda da consciência. Mas existem outros tipos de crise convulsiva como a crise de ausência e algumas crises com movimentos involuntários sem perda da consciência.

Existem diversas causas para convulsões, tanto problemas neurológicos como não-neurológicos (sistêmicos). A pressão baixa, a hipoglicemia e a síndrome de abstinência são alguns exemplos. E é por isso que nem todo mundo que tem ou já teve convulsão é epiléptico.

A epilepsia é diagnosticada na presença de crises convulsivas recorrentes associadas a achados de exames que apontem risco de recorrência. Uma vez realizado o diagnóstico, o tratamento é fundamental para o controle adequado das crises.

Convulsões de repetição são potencialmente perigosas, dependendo da situação podem causar acidentes, colocando em risco a vida da pessoa e de outros ao seu redor. Por este motivo, o controle das crises é o objetivo principal do tratamento. É completamente possível viver uma vida livre de crises e de boa qualidade.

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Dra. Raquel Portugal

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